terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal com meu bebê...


domingo, 18 de setembro de 2011

Bebê na Praia

Veja o que levar
Confira a seguir uma lista com sugestões do que não pode faltar na sua sacola de praia:

• Bolachas de água e sal, maisena ou leite, e biscoitos de polvilho: são comidinhas pouco enjoativas para matar aquela fome básica que a criança tem no meio da manhã ou da tarde.

• Balde, pás e brinquedos de areia: Para os bebês que já sentam, é um passatempo que nunca sai de moda. Se você vai para uma praia movimentada, deixe para comprar os brinquedos lá, em vez de entulhar ainda mais o porta-malas do carro.

• Chapéu ou boné: Indispensável para proteger a cabeça do bebê, mesmo que ele esteja debaixo do guarda-sol e com protetor solar.

• Fraldas: Não dá para o bebê ficar muito tempo sem, já que a areia e a água podem irritar a delicada pele do bumbum. Mesmo que só vá ficar um pouquinho na praia, leve fraldas extras, porque, se ele fizer xixi ou cocô e não for trocado logo, as chances de assadura debaixo do calor são maiores. E, se for entrar no mar, existem fraldas especiais que não desmancham na água como as outras.

• Frutas: Saudáveis, matam a fome sem que você precise sair correndo na hora do lanche do bebê.

• Água, suco de frutas ou água de coco: É imprescindível que as crianças bebam líquidos para evitar a desidratação. Também vale a pena levar garrafas com água doce para tirar a areia do bebê ou limpar sujeira de comidinhas.

• Isopor ou sacola térmica: Servem não só para conservar a temperatura de bebidas e alimentos, mas evitam também que se deteriorem (só lembre de colocar junto um saquinho bem vedado com gelo ou uma forma de gelo em barra própria para isso). O melhor é não misturar itens gelados com quentes, pois tendem a neutralizar a temperatura um do outro.

• Lenços umedecidos: Um grande aliado das mães nas trocas de fraldas, podem ser usados também para limpar mãos e pés sujos de areia na hora do lanche ou antes de partir para uma soneca.

• Piscina inflável: Você vai levar o bebê para molhar o pezinho na água do mar de tempos em tempos, só que não tem como protegê-lo do sol. Por isso a piscina inflável quebra o galho e refresca bastante crianças que já conseguem se sentar. Mas é preciso ficar junto o tempo inteiro e ter muito cuidado com a quantidade de água que se coloca (deve ser só um fundinho). Afogamentos de bebês podem ocorrer rápido, mesmo em uns poucos dedinhos de água.

• Filtro solar: Até debaixo do guarda-sol em um dia de mormaço o reflexo solar pode queimar o bebê. O fator de proteção solar deve ser de no mínimo 30, e o ideal é usar um tipo que não saia na água. Passe a primeira camada meia hora antes de chegar à praia. Protetores solares são recomendados apenas para bebês de mais de 6 meses.

• Toalhas: Leve mais de uma, para que possa secar o bebê e ter uma extra se precisar improvisar um cantinho limpo quando o sono bater (pode ser uma canga também).

• Trocador de plástico impermeável: Ele garante a higiene da troca em locais onde não há uma superfície própria para isso (como banheiros públicos ou de restaurantes). Mas evite trocar a criança na própria praia, para evitar o contato do bebê com as bactérias da areia.

• Repelente: Dependendo do lugar para onde vai, o repelente pode ser fundamental para conter o "ataque" de insetos ao bebê. A única precaução é não aplicá-lo em crianças com menos de 6 meses, porque algumas substâncias químicas da fórmula podem provocar reações alérgicas na pele do bebê.

• Papete ou sandália de dedo que prenda no pé: Se seu filho já anda, esse tipo de sandália ou chinelo, feitos de materiais que não encharquem (como borracha ou neoprene), pode facilitar explorações e proteger os pezinhos da criança mesmo dentro da água, principalmente se você estiver em praias onde haja piscinas naturais com coral. A dica vale também para os adultos.





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como escovar os dentes de bebês?

MAMÃE ESCOVANDO MEU DENTINHO


Muitos não sabem, mas bebês precisam escovar os dentes! O mais surpreendente: a higiene oral deve ser feita mesmo antes de os dentes nascerem! Parece desnecessário, não é verdade? Afinal, se nem dentes têm, pra que limpar?
Assim como com os adultos, a boca das crianças, inclusive bebês, deve ser higienizada após as refeições. Resquícios dos alimentos – inclusive do leite materno – ficam acumulados na boca, tanto na língua quanto gengiva e bochechas. Isso leva a um consequente maior acúmulo de microorganismos, que se alimentam desses restos. Para os bebês mais novos, como os recém-nascidos,eles aumentam o risco de infecções, como o sapinho (causada por um fungo). Com o nascimento dos dentes, a cárie passa a ser uma ameaça. Sim, bebês podem ter cáries. E a maior incidência é no grupo de bebês que tomam mamadeira com açúcar antes de dormir, sem fazer higiene depois. Dentes-de-leite comprometidos podem dar origem a dentes permanentes mal formados.
O primeiro passo para realizar a higiene adequada na boca de seu filho é escolher a escova de dentes ideal. Existem modelos específicos para cada idade. Eles levam em consideração o tamanho da boca, a quantidade de dentes provável e o tipo de dentição (dentes-de-leite ou permanentes). Têm cerdas macias, cabeça pequena e pontas arredondadas. As decoradas podem ajudar a estimular a criança a aceitar a escovação. Até mesmo bebês que ainda não têm dentes podem usar escovas de dente especiais, apesar de não serem indispensáveis.

A higiene para bebês pode ser feita satisfatoriamente com gaze (ou a ponta de uma fralda de tecido) molhada em água filtrada e em temperatura ambiente. Passe no interior da boca suavemente, limpando a língua, as bochechas e gengivas. O ideal é que o bebê não esteja completamente deitado, pois esta é uma posição que favorece engasgos e infecções de ouvido – a posição deve ser evitada inclusive para a amamentação. Mantenha o bebê no colo ou mesmo deitado com um travesseiro ou almofada, de forma que a cabeça esteja um uma posição mais elevada que o corpo.
Quando o bebê já tem dentinhos, você pode colocá-lo sentado no colo e pedir que ele abra a boca. Se precisar, ajude mantendo a boca aberta com sua mão. Faça o bebê segurar a escova junto com você; assim, ele já começa a aprender os movimentos realizados.
Crianças que estão se tornando mais independentes podem, em um primeiro momento, escovar os dentes sozinhas. Em seguida, você escova novamente seus dentes, para assegurar que a higiene seja completa.
Os movimentos da escovação devem ser os mesmos do adulto, limpando dente por dente, além das bochechas, gengivas e língua. A pasta de dente, ou creme dental, deve ser utilizado somente a partir do momento em que a criança compreenda e consiga realizar o bochecho e não engolir a pasta. Mesmo as pastas de dente infantis podem fazer mal à saúde quando ingeridas em excesso. Além disso, crianças também devem usar o fio dental.
Mesmo com todos esses cuidados, não esqueça: as visitas regulares ao dentista podem começar já com o nascimento dos primeiros dentinhos!

(fonte: http://renatapinheiro.com/como-escovar-os-dentes-de-bebes/ )

 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Batizado

Resolvi postar um pouquinho sobre o batismo, já que várias pessoas tem dúvidas sobre o primeiro sacramento.

A maioria das pessoas não entendem e não querem entender. Pois aí vai alguns trechos sobre o batismo tirado do presente que o Papa João Paulo II deixou pra gente: O Caticismo da Igreja Católica.

O SACRAMENTO DO BATISMO

1212 Pelos sacramentos da iniciação cristã; Batismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os fundamentos de toda vida cristã. “A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.


RESUMINDO

1275 A iniciação cristã realiza-se pelo conjunto de três sacramentos: o Batismo, que é o início da vida nova; a Confirmação, que é sua consolidação e a Eucaristia, que alimenta o discípulo com o Corpo e o Sangue de Cristo em vista de sua transformação nele.

1276 “Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20).

1277 O Batismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do Senhor, ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Batismo introduz.

1278 O rito essencial do Batismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em derramar água sobre sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é, do Pai, do Filho e do Espírito Santo

1279 O fruto do Batismo ou graça batismal é uma realidade rica que comporta: a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais; o nascimento para a vida nova, pelo qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo Com isto mesmo, o batizado é incorporado à Igreja, corpo de Cristo, e se torna participante do sacerdócio de Cristo.

1280 O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o caráter, que consagra o batizado ao culto da religião cristã. Em razão do caráter, o Batismo não pode ser reiterado .

1281 Os que morrem por causa da fé, os catecúmenos e todos os homens que, sob o impulso da graça, sem conhecerem a Igreja, procuram com sinceridade a Deus e se esforçam por cumprir a vontade dele podem ser salvos, mesmo que não tenham recebido o Batismo .

1282 Desde os tempos mais antigos, o Batismo é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.

1283 Quanto às crianças mortas sem Batismo, a liturgia da Igreja convida-nos a ter confiança na misericórdia divina e a orar pela salvação delas.

1284 Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja, e que derrame água sobre a cabeça do candidato dizendo: “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Bom, isso é só um pouquinho que é encontrado no Catecismo pois seria muita coisa se eu fosse postar aqui.

Mas espero que tire a dúvida de algumas pessoas...

Ah! e como todos podem ver não precisamos de uma piscina pra sermos batizados

(fonte: http://catolicosdespertai.blogspot.com/2009/07/importancia-do-batismo.html ) recomendo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu filho modelo!


Você quer? Em primeiro lugar, o desejo tem de partir da criança, não apenas dos pais. Na verdade, não há problema em desejar que a filha siga os passos de Gisele Bündchen na passarela. Mas é preciso ficar atenta aos riscos que a profissão envolve. Atualmente, existe uma idealização do universo do showbiz. Introduzir a criança nesse meio, um lugar ao qual ela não pertence, é visto como uma grande oportunidade mas é preciso cautela.



Beleza Interior: Um dos principais problemas que rondam o mundinho fashion é a valorização excessiva da beleza exterior. Ser bonito não é ruim, mas a criança tem de aprender a valorizar outras qualidades. Num meio em que a concorrência é acirrada, enxergar a beleza interior é questão de sobrevivência. Temos múltiplas possibilidades. Se não somos bons aqui, podemos nos dar bem ali. Mas, se o foco é único, existe o risco de outras qualidades serem esquecidas. Assim, quando a carreira não deslancha, não resta mais nada.

Questão de escolha: Mesmo que a criança aparente gostar dos flashes é função dos pais saber o limite. O que inclui quando iniciar a carreira, quanto trabalhar e também à hora de parar. Decisões que têm de se basear em critérios a longo prazo.O ideal é que a profissão não seja parte da rotina, apenas uma atividade esporádica.

Comportamento: É bom lembrar, ainda, que uma criança não tem discernimento para saber o que é melhor para si. Algumas se pudessem escolher, só comeriam batata frita e hambúrguer. O que não acontece porque os pais proíbem. Assim, seu filho pode dizer que deseja ser modelo, mas é você quem vai decidir, até porque, no showbiz, a criança terá de lidar precocemente com coisas de gente grande, como egos inflados, competitividade e rejeição. Então, melhor estar preparada. Receber um não como resposta é comum, mesmo para modelos mirins de prestígio.

Luz, Câmera...... Buáááá: Todas as crianças são lindas, as nossas especialmente. O que não significa que o seu filho seja um modelo em potencial. Não é apenas a beleza que conta. A criança tem de ser sorridente, fotogênica e desinibida. No caso dos bebês, é quase imprevisível. Eles podem se portar bem nos testes, mas chorar durante a sessão de fotos. Alguns, no entanto, sentem-se à vontade com os flashes desde cedo.

Muitos começaram cedo. Não faltam histórias de sucesso: Angélica, Sandy & Junior, Britney Spears. Mas há também exemplos menos glamourosos, como a atriz norte-americana Mary-Kate Olsen, 19 anos, que estreou nas telas ainda bebê. Ao lado da irmã gêmea Ashley, acumulou uma fortuna avaliada em US$ 300 milhões. Atualmente, Mary-Kate luta contra a anorexia.

A melhor maneira de evitar esse e outros riscos que a profissão envolve é o apoio contínuo da família. Com bom senso e respeito pela criança, a vida de modelo pode ficar na memória dela apenas como uma experiência divertida. É assim que deve ser.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quando meu bebê vai começar a se lembrar das coisas?





Ele já começou a se lembrar, mas talvez não da forma que você espera. Um pesquisador fez uma experiência colocando a cabeça perto dos berços de bebês de 2 meses e mostrando a língua repetidas vezes. Os bebês observavam fascinados. Vinte e quatro horas mais tarde o mesmo pesquisador apareceu de novo, mas dessa vez mantendo a língua dentro da boca. Os bebês, no entanto, ao vê-lo, colocaram a língua para fora! É como se os bebês dissessem: "Ei, eu me lembro de você, e foi isso que você fez".
Trata-se da memória de reconhecimento -- a capacidade de identificar pessoas e objetos vistos antes --, que vai se aperfeiçoando à medida que os bebês crescem. Os recém-nascidos reconhecem a voz da mãe ao nascer porque ela é um som familiar da época em que estavam no útero.
Bebês amamentados são capazes de reconhecer o cheiro da mãe depois de cerca de uma semana, e em alguns meses passam a reconhecer os rostos familiares -- em geral os da mãe ou do pai -- e a demonstrar preferência por eles. Esse tipo de memória, porém, funciona apenas quando o seu bebê tende a se lembrar de algo porque sente determinada coisa repetidas vezes -- é um recurso útil, mas limitado.
A memória de curto prazo -- a capacidade de se lembrar de alguns detalhes de uma experiência específica por um período curto de tempo -- começa a funcionar entre 6 meses e 1 ano de idade. Uma vez que seu bebê comece a ter memória de curto prazo, fica muito mais determinado sobre o que quer fazer ou ter. Ele vai se lembrar primeiro das coisas que têm algum tipo de importância para ele e do que foi repetido com frequência.
Com essa idade, seu bebê será capaz de lembrar onde estão seus brinquedos e a imitar ações que viu até uma semana antes. Ao mesmo tempo, também começará a mostrar que sabe o que vai acontecer na hora da comida, do banho e de ir para a cama. Saber o que vai acontecer é uma forma de mostrar que ele se lembra do que aconteceu da última vez.
Mas a memória consciente de longo prazo para eventos específicos só vai aparecer depois do primeiro aniversário do bebê, entre 1 ano e 2 meses e 1 ano e meio.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vamos passear no parque


Os parques são lugares muito procurados por pais acompanhados de crianças durante as férias.
Em caso de perder a criança nos parques, os pais devem procurar um guarda, segurança, ou funcionário do parque para auxiliar na busca. Se o parque for grande, esse funcionário conhecerá os caminhos ou trilhas que a criança possa ter tomado.
Com os recém-nascidos, e até aos 6 meses, os cuidados a ter são obviamente diferentes.
Não há mal nenhum em levar o seu babe à praia mas deve evitar a sua exposição ao Sol. Isto porque, antes dos 6 meses, não se deve passar qualquer tipo de protector solar, mesmo que infantil. A pele do bebé é ainda muito fina e sensível, estando sujeita a irritações e alergias.
A haver banhos de sol estes devem ter uma duração curta, devendo durar entre cinco a dez minutos, e podendo aumentar-se gradualmente, mas sem nunca ultrapassar uma hora e sempre nas horas de maior segurança – até às 9h e após as 16h.
A partir dos seis meses o seu bebé já está preparado para aproveitar o Verão, a praia, o sol e a piscina. No entanto, a exposição solar deve ser cercada de cuidados, sempre, sempre, com a máxima cautela, mas sem o privar do Sol. Dosear e prevenir são as palavras de ordem.
Nunca se esqueça que a roupa é uma protecção importante, bem como o protector solar infantil, mesmo nos horários recomendados de sol (até às 9h e depois das 16h). Aliás, os protectores solares são obrigatórios! Estes devem ter um factor de protecção adequado, nunca inferior a 30 para os bebés.
Aplicar o protector solar 30 minutos antes da exposição solar prevista e reaplicá-lo de 2 em 2 horas e após o banho, mesmo que o creme seja resistente à água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente no rosto e nos ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e a zona em redor dos olhos.
E, ainda que protegido, não deve permanecer mais do que 1h exposto ao Sol, devido ao reflexo através da areia. A hora ideal para um banho de mar ou piscina é entre 6h e 7h da manhã.
Uma regra prática e fácil para todos: se a sombra é mais pequena que o nosso corpo, está na altura de evitar o sol; se é longa e fina há que aproveitá-lo!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Davi 3 Meses.


Hidrocele????

"A Hidrocele é definida como uma coleção líquida dentro da túnica vaginal do escroto ou ao longo do cordão espermático. Por si só, a hidrocele não possui grande significância clínica, mas a possibilidade de estar associada a outras alterações testiculares potencialmente sérias, justifica uma investigação criteriosa".


Introdução
A presença de líquido no escroto possui pouco impacto sobre a função testicular. Contudo, determinar a causa do acúmulo, especialmente a possibilidade de patologias significativas, é a principal preocupação ao avaliar um paciente com hidrocele.
A fisiopatologia da hidrocele implica em um desequilíbrio entre a produção e a absorção de líquido no escroto. A hidrocele pode ainda ser dividida em (1) aquelas associadas à persistência de comunicação com a cavidade abdominal (ou tipo comunicante) e (2) não-comunicantes.
O processo vaginal encontra-se patente em 80-90% dos bebês do sexo masculino, nascidos a termo, mas resulta em hidrocele comunicante em menos de 6%. A cirurgia costuma ser indicada nas crianças com aumento crônico da pressão intra-abdominal (p.ex: portadoras de pneumopatia crônica) ou aumento da produção de líquido abdominal (p.ex: crianças com shunts ventrículo-peritoneal).
Na hidrocele não-comunicante, o processo fisiopatológico resulta de aumento na produção de líquido (p.ex: orquite viral ou pós-trauma) ou decorre de comprometimento da absorção (p.ex: filariose).
Clinicamente, a hidrocele unilateral se manifesta como um aumento difuso do volume do escroto. O testículo em geral pode ser palpado posteriormente. A incapacidade de delinear as estruturas testiculares à palpação ou a presença de dor durante o exame sugerem outro diagnóstico além de hidrocele.

Exames Complementares
Não são recomendados exames laboratoriais específicos, exceto para excluir possíveis diagnósticos diferenciais. Em alguns casos, é difícil distinguir uma hérnia encarcerada de uma hidrocele. A presença de leucocitose, neste cenário, sugere fortemente a primeira possibilidade.
Aproximadamente 10% dos pacientes com teratomas testiculares podem se apresentar com uma massa cística. A dosagem de gonadotrofina coriônica pode ser utilizada, para diferenciar estas lesões (e outros tumores de células germinativas), de uma hidrocele verdadeira.
A ultra-sonografia (US) é o exame de imagem mais recomendado em pacientes com hidrocele. Ela oferece um bom imageamento do parênquima testicular e é capaz de diferenciar hidrocele de espermatocele, epididimite e tumores testiculares.
A ultra-sonografia tipo Duplex não costuma ser recomendada na hidrocele simples, mas é um recurso propedêutico valioso nos casos associados à torção testicular.

Tratamento
O tratamento é essencialmente cirúrgico. Adultos assintomáticos com hidrocele não-comunicante unilateral podem ser observados indefinidamente ou até que a alteração se torne sintomática. As indicações para intervenção cirúrgica incluem (1) incapacidade de excluir a possibilidade de hérnia inguinal, (2) ausência de resolução após um período de observação, (3) incapacidade de examinar cuidadosamente os testículos, e (4) possibilidade de associação com outras patologias (p.ex: torção, tumor, etc).

Não existem contra-indicações absolutas para o reparo cirúrgico da hidrocele. Contudo, levando-se em conta as conseqüências mínimas da hidrocele por si só, qualquer alteração, que resulte em aumento do risco cirúrgico, é motivo suficiente para postergar a operação.

O tratamento cirúrgico pode ser dividido em 3 abordagens principais: ligação do processo vaginal via inguinotomia (mais indicada na hidrocele comunicante pediátrica); excisão e eversão da túnica vaginalis via incisão escrotal (mais recomendada para hidrocele não-comunicante); ou aspiração e escleroterapia com solução de tetraciclina ou doxiciclina. A abordagem inguinal possui um índice de recorrência inferior a 1%.

A atenção meticulosa às estruturas do cordão espermático é uma das principais considerações intra-operatórias, durante o reparo inguinal da hidrocele. A dissecção excessiva em torno dos vasos testiculares pode resultar em tromboflebite no plexo pampiniforme. A não identificação de um processo vaginal patente, durante a exploração inguinal, deve levar a uma reavaliação das estruturas do cordão espermático e uma excisão parcial ou completa da hidrocele.

Nas abordagens escrotais, a excisão da túnica vaginalis redundante (com ou sem eversão), e sua sutura posteriormente ao epidídimo, desloca o testículo anteriormente, facilitando a palpação da gônada mais tarde. Deve-se tomar bastante cuidado para não lesar os vasos deferentes ou o epidídimo, durante o procedimento cirúrgico. A plicatura (procedimento de Lord) é um procedimento utilizado no tratamento de grandes hidroceles. Nestes casos, é prudente deixar um dreno sentinela na porção mais baixa do escroto.

Crianças submetidas a herniorrafia inguinal, para reparo de hidroceles comunicantes, em geral se recuperam bem, com desconforto mínimo. Recomenda-se evitar banhos de banheira por 5-7 dias. Curativos tipo ‘suspensório’, oferecendo maior suporte, dão um conforto adicional nos pacientes submetidos a abordagens escrotais.
Todos os pacientes devem ser orientados quanto à possibilidade de recorrência da hidrocele, devido ao edema pós-operatório. As principais complicações cirúrgicas incluem: lesão das estruturas do cordão espermático (1-3% nos pacientes submetidos à abordagem inguinal), hematoma ou hemorragia escrotal, lesão dos nervos ilioinguinal e/ou genitofemoral, e infecção da ferida operatória.

Conclusão
A hidrocele é um distúrbio comum na prática diária e, por si só, não representa grande risco para a vida do paciente. Contudo, a investigação é justificada pela necessidade de excluir diagnósticos diferenciais potencialmente perigosos, tais como neoplasias, torção testicular, epididimite, hérnia inguinal e outros. A ultra-sonografia é a principal ferramenta propedêutica. O tratamento, essencialmente cirúrgico, associa-se a um baixo índice de complicações, quando realizado segundo os critérios da boa técnica operatória.

PALAVRAS-CHAVE: hidrocele, orquite, orquialgia, testículo, tumor testicular, varicocele.
fonte: Bibliomed (http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=15106&ReturnCatID=1793)

ATENÇÃO Hérnias (0 a 1 ano)


O que é uma hérnia?

A hérnia é uma pequena saliência que, em bebês, geralmente aparece perto do umbigo ou da virilha (inguinal) quando um órgão ou tecido está fora do lugar. Ela surge em uma abertura da parede muscular do bebê, que deveria estar fechada.

Nas primeiras semanas de gravidez, esta abertura é bem grande, para que os intestinos se formem do lado de fora do corpo da criança. No fim do primeiro trimestre, contudo, os intestinos voltam para dentro do abdome e a parede muscular se fecha, deixando um pequeno orifício só para a passagem do cordão umbilical. A hérnia, também chamada de herniação, surge quando as camadas de tecido, fluidos ou órgãos como os intestinos pressionam a abertura, provocando uma saliência e impedindo que ela se feche.

Um tipo menos comum de hérnia em bebês, que pode se desenvolver durante a gestação, é a hérnia de diafragma -- órgãos do abdome acabam entrando na caixa torácica, o que pode causar insuficiência respiratória grave no recém-nascido.
Hérnias de diafragma exigem cirurgia nas primeiras horas de vida (ou até dentro do útero). Hérnias inguinais são corrigidas cirurgicamente, sem urgência mas também sem demora. Já as hérnias umbilicais raramente exigem intervenção.

Hérnia umbilical
Mais comuns em meninas do que em meninos, as hérnias umbilicais ocorrem em entre 10 e 20 por cento das crianças, em bebês nascidos prematuros e em bebês negros. Na grande maioria das vezes, a condição não causa dor e não é prejudicial à criança.
Caso seu filho tenha uma hérnia umbilical, é possível que você note que a área em volta do umbigo incha quando ele chora ou faz força para evacuar, por exemplo. Isso normalmente acontece por causa da pressão de dentro do abdome.
Esse tipo de hérnia geralmente tem entre um e cinco centímetros.
É necessário fazer algum tratamento para tratar a hérnia umbilical?
Embora possam parecer um tanto assustadoras -- em casos raros chegam até a ficar do tamanho de um limão --, as hérnias umbilicais geralmente não representam problema. O importante é que a área não esteja sensível ou inchada demais e que a saliência seja mole.
Se o bebê estiver com algum desconforto, fale com o pediatra o mais rápido possível, porque algumas hérnias de fato exigem tratamento cirúrgico, com uma operação simples, que normalmente não exige nem que a criança durma no hospital.
O mais provável, no entanto, é que a hérnia vá embora por conta própria quando a criança estiver com 2 ou 3 anos. Depois disso, se ela não sumir, o pediatra vai avaliar a necessidade da cirurgia.
Em situações extremamente raras, um pedaço dos intestinos do bebê pode ficar preso na região, cortando o fluxo de sangue e exigindo uma intervenção cirúrgica imediata. Se você notar inchaço, sensibilidade ou mudança de cor na área, especialmente se seu filho estiver vomitando ou com dor, leve-o ao pronto-socorro com urgência.

Hérnia inguinal
É também uma saliência que ocorre quando líquido, gordura, tecidos ou parte de um órgão (como intestinos ou ovário, no caso de menina) passam através do abdome para a região do canal inguinal na virilha, a área entre o abdome e a coxa. Esse tipo de hérnia tende a ser mais óbvio que a umbilical, embora às vezes só dê para notar quando a criança está de pé ou andando.
A hérnia inguinal é comum?
Cerca de um a cada 20 bebês nasce com uma hérnia inguinal e até 30 por cento dos prematuros podem ser afetados. Ela atinge mais meninos do que meninas. Isso talvez ocorra porque, durante a gestação, os testículos se desenvolvem no abdome até mais ou menos os 7 meses de gravidez, quando atravessam a parede abdominal e seguem, através do canal inguinal, até a bolsa (ou saco) escrotal.
A partir daí, o canal teria que se fechar, mas isso nem sempre acontece, e os testículos podem se movimentar e se instalar na parede abdominal. Em alguns casos, a hérnia pode aparecer na própria região escrotal.

Em meninas, a hérnia pode ser causada por uma parte da trompa de Falópio ou de um ovário que ficam salientes. Há ainda casos de hérnia na área genital, quando a vulva aumenta de repente de tamanho, normalmente mais de um lado que do outro.

Acho que meu filho tem uma hérnia na virilha. O que faço?
Se você suspeita que seu bebê tem um hérnia deste tipo, consulte o pediatra. Ele provavelmente vai recomendar uma operação simples para tratá-la, já que, embora não seja prejudicial, a alça intestinal pode em algum momento ficar presa e bloquear o fluxo sanguíneo na região, o que causaria dano permanente ao tecido.
Se isso ocorrer, você vai notar que o caroço de repente ficou maior, mais duro ou mais escuro e que não é possível reposicioná-lo novamente na parede abdominal. A criança poderá sentir dor e vomitar. Neste caso, contate o pediatra e vá para o pronto-socorro imediatamente, porque será necessário realizar uma cirurgia.

O bebê e as alergias


Será a alergia um mal dos nossos tempos ou será que hoje apenas diagnosticamos mais e melhor este problema que sempre existiu?

Será também que todo bebê encatarrado é alérgico?

Sem dúvida os fatores que geram a má qualidade de vida dos grandes centros urbanos, tais como poluição do ar, o uso de alimentos com ingredientes artificiais usados cada vez em idade mais tenra, a falta de atividade física, de contato com a natureza, as famílias, a cada dia, mais estressadas pelo trabalho e pela falta de tempo, entre outros, alteram as defesas do nosso organismo. Somos hoje seres mutantes, brigando desesperadamente para se adaptar a vida que criamos, curiosamente, para nos atender através da modernidade?

Sem dúvida quem mais sofre são as extremidades desta população, as criancinhas pequenas e os idosos.

As crianças, com seus sistemas mais vulneráveis, em evolução, adaptando-se ao meio ambiente em que vivemos, com seus corpos aprendendo a se defender de vírus e bactérias, acabam por ser muito mais acometidas por gripes, resfriados e outras viroses, e dão muitas vezes aos pais e até aos médicos, a impressão de serem alérgicos ou ao contrário terem baixa de imunidade.
Esta diferença é sutil e merece ser muito bem avaliada por um pediatra que realmente conheça a criança, sua família e seu modo de viver. Em linhas gerais, alguns hábitos podem ser adotados para diminuir a irritação das vias respiratórias e até mesmo evitar os quadros alérgicos.

•Evitar o acúmulo de poeira em casa, principalmente no local em que dorme a criança.
•Esta poeira costuma ser difícil de ser removida de brinquedos peludos que não possam ser lavados, livros, cortinas de tecido e tapetes. Portanto, sinal vermelho para eles!
•Evite o uso de produtos de higiene com cheiro ativo, em casa.
•Evite o uso de roupas e cobertores de lã.
•Não varra a casa, levantando poeira, que permanecerá no ar, invisível, por horas. Prefira limpar a casa com pano úmido.
•Jamais use talco e, principalmente, não fume e nem permita que ninguém fume em casa !

Sinal verde para:
Mais vida ao ar livre, passeios na praia e em parques são melhores do que os shoppings e lugares fechados. Não tema tanto o vento ou o frio, desde que não seja um dia horrível e a criança esteja com roupa adequada à estação não há porque evitar as brincadeiras ao ar livre mesmo no inverno.
Alimentação mais natural, evitando-se os corantes e conservantes, refrigerantes e outros desnecessários e prejudiciais à saúde.
Atenção especial e tomada de providências diante dos momentos de crise na família. Não menospreze o efeito das emoções sobre o corpo. Precisamos reavaliar os nossos valores e repensar porque aceitamos tão bem a indicação de um especialista alergista, otorrino ou cirurgião para resolver problemas de nossos filhos, mas resistimos tanto quando a indicação for de um psicólogo.
Mente sã em corpo são?
Ou, corpo são em mente sã?

Dra. Ana-Heloisa Gama

Pediatra

Amamentar e trabalhar fora...


Sim, é possível, e no começo ainda há uma ajudinha da lei brasileira, que concede, até o bebê fazer 6 meses, dois intervalos de meia hora cada durante a jornada de trabalho, especificamente para as mamadas. Se você mora perto do trabalho ou se seu filho está em uma creche próxima, talvez consiga dar uma escapadinha para amamentar (pode também juntar os dois intervalos e dar uma fugida de uma hora).

Caso você não vá usar os intervalos de meia hora, dá para negociar com o empregador diminuir o expediente em uma hora, até o bebê fazer 6 meses. Há mulheres que preferem trocar esse benefício por uma extensão de 15 dias na licença-maternidade.
Se não conseguir conciliar mamadas no meio do horário de trabalho, você tem duas opções:

Alternativa 1: Mantenha sua produção utilizando uma bombinha de boa qualidade para ordenhar o leite em intervalos durante o expediente, se houver algum lugar adequado onde você trabalha. Você tem direito a duas meias horas, até o bebê fazer 6 meses. Aí você guarda bem o leite extraído, em geladeira, para que possa ser dado ao bebê por outra pessoa no dia seguinte (leia abaixo como fazer isso).
Se não houver geladeira ou lugar adequado, você pode aproveitar os intervalos mesmo assim, tirando o leite uma vez ao longo do expediente, mesmo que seja para jogá-lo fora. A vantagem é que você mantém a produção, ou seja, o leite não diminui de quantidade por você estar amamentando menos.
De qualquer jeito, quando não estiver no trabalho, tirando ou não o leite, pode continuar amamentando normalmente.

Alternativa 2: Se não puder ou não quiser tirar o leite no trabalho, pode gradualmente substituir as mamadas do dia por fórmula láctea e deixar para amamentar antes de sair de manhã cedo e ao voltar no final do dia. Vale lembrar, no entanto, que sua produção vai cair, e que o leite que seu corpo produz talvez não seja suficiente para satisfazer o bebê, mesmo com menos mamadas.
O pediatra pode ajudá-la montando, de preferência a partir dos 6 meses, um cardápio incluindo outros alimentos para substituir as mamadas.

Quais as vantagens de tirar o leite no trabalho?
Uma das melhores coisas é voltar para casa e encontrar um bebê para quem você é a coisa mais importante do mundo. Assim, você chega e de cara fica bem pertinho dele, restabelece o vínculo e cuida do seu filho de um jeito que ninguém mais pode fazer.
Pode até ser que você ache meio estranho ou chato usar a bombinha em um ambiente tão pouco afetivo (mesmo que seja em um espaço reservado), mas muitas mães que tiram o leite no trabalho garantem que os benefícios compensam as inconveniências.
Entre as vantagens está o fato de o leite materno evitar alergias, conferir proteção contra doenças e ainda por cima ser de graça. Além disso, tirar o leite pode diminuir o risco de mastite.

Como faço para tirar o leite no trabalho?
Você vai precisar de alguns itens básicos:

• Uma bombinha, de preferência elétrica e para os dois seios, assim o processo todo é bem mais rápido (esse tipo de equipamento já é vendido no Brasil -- e é caro--, mas pode também ser alugado em locais específicos; converse com seu pediatra ou obstetra para pedir indicações). Bombas manuais também fazem bem o trabalho, desde que você se acostume. Mas prefira as de alavanca, não as de bulbo de borracha, que favorecem as contaminações.
• Mamadeiras ou frascos (de preferência de vidro), esterilizados em casa, e uma sacolinha térmica para armazenar o leite no caminho de volta.
• Acesso a uma geladeira para manter o leite resfriado até que volte para casa.

Treine usar a bombinha em casa, antes de retornar ao trabalho de vez, assim você saberá direitinho o que esperar e como vai se sentir, além de ter ideia da quantidade de leite que conseguirá ordenhar.

Converse com seus superiores para tentar encontrar uma salinha onde possa ficar à vontade (mas que tenha acesso a uma tomada, em caso de bombinha elétrica) e que possa ser trancada, para evitar sustos. O banheiro não é o melhor lugar para tirar o leite, pois é um ambiente sujeito a contaminações.
A Anvisa tem uma norma técnica (portaria 193) para a criação de salas de apoio à amamentação no local de trabalho. É uma boa iniciativa tentar movimentar as mães para incentivar a montagem de uma sala assim na sua empresa.
As salas precisam ter, basicamente, fogão ou aparelho para esterilização, pia, poltronas com um espaço de 1,5 metro quadrado para cada uma, além de freezer para guardar o leite. Empresas que montaram salas de apoio à amamentação até promovem doação de leite materno para os bancos de leite humano.
"O que mais convence as empresas a montar essas salas é o marketing social: elas ficam com uma imagem muito positiva", diz a pediatra Rosangela Gomes de Santos, que dá consultoria em amamentação e ajuda as instituições a montarem as salas.
Com que frequência devo usar a bombinha?
O ideal é que seja a cada três horas, para manter o ritmo da produção do leite e poder amamentar sem problemas no fim de semana. Mesmo que você só consiga tirar o leite uma vez, durante sua jornada de trabalho, já é melhor do que não tirar nada.
O que faço para que meus seios não vazem no trabalho?
Nas primeiras semanas depois da sua volta, é bem possível que você sinta seus seios bem cheios nos horários de mamada e que eles vazem. A retirada regular do leite (digamos que em um intervalo de manhã, na hora do almoço e em outro intervalo à tarde) vai ajudar a conter o vazamento, mas você pode também usar absorventes para seios a fim de evitar marcas ou manchas nas roupas.
Existem também conchas plásticas próprias para isso. Colocadas sob o sutiã, elas "guardam" o leite que vaza, evitando que o seio fique irritado pelo contato com protetores de algodão. Há conchas com furos (para ventilação) e sem furos. Se seu peito vaza muito, use a sem furos (senão pode ter uma desagradável surpresa ao se abaixar, com um "megavazamento").
Se quiser trocar ideias com outras mães que vivem questões semelhantes a essa, não deixe de conferir as discussões que estão acontecendo em nossos fóruns.

fonte: babycenter

sábado, 29 de janeiro de 2011

MÃEZINHA DO CÉU


Mãezinha do céu, eu não sei rezar;
Eu só sei dizer: "Quero te amar"
Azul é teu manto, branco é teu véu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu
Mãezinha do céu, Mãe do puro amor,
Jesus é teu filho,
E eu também sou
Azul é teu manto, branco é teu véu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu
Mãezinha do céu, vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar.
Azul é teu manto, branco é teu véu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu
Mãezinha do céu, em tua proteção
Oh, guarda meus pais e a todos os meus irmãos!
Azul é teu manto, branco é teu véu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu
Mãezinha do céu, eu não sei rezar;
Eu só sei dizer: "Quero te amar"
Azul é teu manto, branco é teu véu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu
Mãezinha, eu quero te ver lá no céu.


Oração a Nossa Senhora, pelas crianças

Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe santíssima,
abençoai as nossas crianças, que vos são confiadas.
Guardai-as com cuidado maternal,
para que nenhuma delas se perca.
Defendei-as contra as ciladas do inimigo
e contra os escândalos do mundo,
para que sejam sempre humildes, mansas e puras.
Ó Mãe nossa, Mãe de misericórdia,
rogai por nós e, depois desta vida,
mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Linda depois da gravidez...




Depois de nove meses de espera, o bebê chegou e agora tudo é festa. Mas, um dos fatores que preocupam as novas mamães é como fazer para recuperar a forma física e voltar a desfilar bela e orgulhosa com o novo membro da família.
Antigamente, falar em maternidade era falar em mulheres que engordavam sem controle e que passavam muitos meses de pós-parto apenas amamentando e cuidando do bebê, sem o menor traço de vaidade. Hoje em dia, essa imagem não existe mais. A preocupação com a retomada do corpo ideal e do peso adequado, após os nove meses de gravidez, é crescente. A prática de atividade física monitorada pode ser feita durante e depois do período gestacional e só auxilia a mulher a passar por esta fase mais bonita e feliz.

De acordo com Cláudia Fernandes, professora de educação física e fisioterapeuta especializada em trabalho com gestantes da academia Aquasport, se liberada pelo médico, a mulher pode iniciar uma atividade física num período de 40 a 60 dias após o parto. "As mães que fazem parto normal, conseguem uma recuperação mais rápida e podem fazer exercícios. Já as que passam pela cesariana, têm um processo mais lento, mas tudo depende do organismo da pessoa e da liberação médica".

Com os devidos cuidados e exercícios adequados, é possível adaptar a atividade física à nova rotina. Amamentação, trocas de fraldas e todos os mimos que o bebê merece precisam ter horários conciliados durante o dia da nova mãe. "Os horários de mamadas não devem estar próximos ao treino. Ela deve amamentar antes de se exercitar, para evitar que o volume das mamas não incomode ou atrapalhe a execução do exercício", diz Claudia. Muitas mães optam pela contratação de um personal trainer, com a facilidade de ter o atendimento em casa, no horário mais adequado. Mas, segundo a fisioterapeuta, a mulher deve tentar a socialização, ir à academia, parques ou clubes e conversar com outras mulheres que estão na mesma situação. "Este período é muito delicado. Muitas vezes, a auto-estima está em baixa e há uma maior fragilidade. É importante manter este convívio e troca de experiências com outras novas mamães".

Cuidado com a intensidade dos exercícios

Alguns exercícios são considerados mais apropriados para esta fase, como a caminhada, hidroginástica, natação e alongamento, em intensidade moderada. Uma atividade mais intensa pode interferir na produção do leite. Se a escolha for, por exemplo, pela caminhada, a mãe pode aproveitar para fazê-la na companhia do bebê, por um período de 30 minutos por dia, aproximadamente. Uma pracinha, parque ou ruas arborizadas do bairro são bons locais para esta prática. Atividades como abdominais devem esperar um pouco mais de tempo para serem retomadas. "Nos primeiros meses de pós-parto, a mulher não tem muita consciência corporal de abdômen. O útero está voltando ao seu estado normal. Esse tipo de exercício deve ser deixado para depois dos três primeiros meses do nascimento do bebê", explica Cláudia.

Um outro cuidado que deve ser tomado é com relação às articulações, que costumam ficar fragilizadas, em conseqüência do hormônio relaxina, que é produzido durante a gravidez para relaxar os músculos da pélvis e facilitar o parto. Nesta fase, embora não seja mais produzido, ele ainda circula pelo corpo. "As articulações ficam mais frouxas nos três primeiros meses. A mulher deve ficar atenta ao uso de sapatos de salto alto, para não virar o pé, e às atividades que forcem as articulações", alerta a professora. A postura é outro fator preocupante para o qual o alongamento é muito indicado. Muitas mulheres ficam tortas ao amamentar, trocar fraldas ou dar banho no bebê. Para a fisioterapeuta, a prática de atividade física durante toda a gestação é fator determinante para a recuperação do corpo neste processo de pós-parto. "A mulher que passa a gravidez ativa, com exercícios frequentes, não costuma engordar muito e já tem o corpo habituado ao treino, o que ajuda na recuperação". As mulheres que não têm a atividade física como hábito, e acabaram engordando além do desejado, podem correr atrás do tempo perdido, com cautela e orientação. Atividades como hidroginástica são as mais indicadas para estes casos.